Título: A Obscena Senhora D à luz da paratopia
Autores: MOURA, Amanda Jéssica Ferreira; Graduanda em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
Fecha: 2011-10-25
Publicador: Entrepalavras: revista de linguística do Departamento de Letras Vernáculas da UFC
Fuente:
Tipo: info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Tema: Loucura; Paratopia; Hilda Hilst.
Descripción: Nosso trabalho dá enfoque ao livro A Obscena Senhora D (2001), de Hilda Hilst, para investigarmos, através da Análise do Discurso de linha francesa, um tema que permeia a literatura hilstiana: a loucura. Para fundamentarmos nossa pesquisa, recorremos a alguns importantes pesquisadores da obra de Hilst, como Pécora (2010); da loucura, como Frayze-Pereira (1982); da Análise do Discurso, como Maingueneau (2008). Conforme afirma Maingueneau (2008), a paratopia é “uma difícil negociação entre o lugar e o não-lugar, uma localização parasitária que vive da própria impossibilidade de se estabilizar”; assim, pode-se afirmar que os loucos estão nessa zona paratópica, uma vez que a loucura é relegada à margem do que comumente se compreende como normal. Partindo da hipótese de que a personagem central do livro desenvolve um discurso próprio dos insanos ou dos não-ajuizados, nossos objetivos são pesquisar as marcas paratópicas de loucura no citado livro de Hilst e demonstrar como isso constitui um aspecto relevante na obra da escritora. Os resultados obtidos demonstram um rico material de observação do tema da loucura na literatura hilstiana, aspecto que pode transcender esta pesquisa para outras fontes bibliográficas. Por fim, através de trechos da obra, concluímos que Hilst desestabiliza esse conceito de normalidade ancorado no senso comum e nos revela loucura e lucidez entrelaçadas.
Idioma: Portugués

Artículos similares:

Jovens e idosos escolhem as mesmas palavras? por PAIM, Marcela Moura Torres; Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Análise funcionalista das estratégias de negação do português oral culto de Fortaleza: um estudo de caso por BRAGA, Luciana; Graduanda em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC),SILVA, Josenildo Ferreira Teófilo da; Graduando em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
Crenças linguísticas dos falantes escolarizados de Fortaleza por LEÃO, Pedro Mendes; Graduando da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Tradução, leitura e linguística textual no ensino de língua inglesa por PERTEL, Tatiany; Professora Assistente B vinculada ao Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
O uso do clítico na fala culta de Fortaleza por GONDIM, Emanuela Monteiro; Graduanda pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Consciência fonológica e aprendizagem da leitura e da escrita: uma análise dessa relação em crianças em fase inicial de alfabetização por RIBEIRO, Volney da Silva; Mestrando em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)
O componente medioestrutural do minidicionário escolar Caldas Aulete por DUARTE, Eduarda Barbosa; Graduanda de Letras Português pela Universidade Estadual do Ceará (UECE),PONTES, Antônio Luciano; Professor Adjunto da Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Sentido nas perspectivas de Frege e de Wittgenstein por MOREIRA, Jorge Henrique Lima; Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
O último curso de Ferdinand de Saussure e a sua presença no “Curso de Linguística Geral” por COELHO, Micaela Pafume; Graduanda da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
10 
A semântica das cores na Literatura Fantástica por PAULA JÚNIOR, Francisco Vicente de; Doutorando em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB)