Descripción: |
El propósito de este artículo es analizar la
bibliografía publicada en los últimos diez
años en relación al tema del aprendizaje de los cuidadores familiares de personas enfermas de
Alzheimer.
Para ello se llevó a cabo una revisión sistemática
exhaustiva de la literatura publicada en el
ámbito nacional e internacional en las principales
bases de datos españolas e internacionales:
PubMed, Cuiden, CINAHL, PshycInfo, EMBASE,
Cochrane y IME (CESIC). Posteriormente, se
seleccionaron aquellas publicaciones que cumplieron
los criterios de inclusión. También se realizó
una búsqueda manual para identificar aquellos artículos
que no se encuentran en la búsqueda electrónica;
como son los artículos publicados en revistas
españolas indexadas y no indexadas. Los criterios
de inclusión para la búsqueda fueron los siguientes:
artículos originales científicos publicados
desde Enero 1997 hasta octubre 2007, escritos en
Inglés, Español, Portugues o Francés, y los que se
centran directa o indirectamente en la predicción,
descripción de variables relacionadas con el aprendizaje
y formación del cuidador familiar de personas
enfermas de Alzheimer. Se complementaron a
través de referencias bibliográficas encontradas en
diversos artículos sobre aspectos relacionados,
cumpliendo los criterios de inclusión.
En la literatura revisada encontramos que la
mayoría de los cuidadores no tienen un aprendizaje
previo de los cuidados que deben ofrecer y cómo
realizarlos a una persona enferma de Alzheimer.
Aprenden a cuidar por si mismos, en la práctica día
a día, como un autodidacta, haciendo, errando y
acertando. En ese proceso de aprendizaje, los cuidadores,
reciben determinadas ayudas de apoyo e
indicaciones desde la vivencia de otros familiares
que han pasado por la misma situación.
Es necesario seguir investigando desde una
metodología cualitativa, las experiencias de los
cuidadores en su contexto diario, cercano a sus
dificultades y logros. La pertinencia de investigar
en esta área también puede aportar información
para el diseño de nuevos servicios que complementen
a los existentes. Contribuyendo de esta
manera al desarrollo de diversas maneras de formar
a los cuidadores en el cuidado. Revising the published bibliography in the ten
latest years on learning how to provide
family care to Alzheimer patients is the purpose
of this article.
A systematic and full revision of literature
published at national and international level within
the main data bases - Spanish as well as foreign -
PubMed, Cuiden, CINAHL, PshycInfo, EMBASE,
Cochrane and IME (CESIC) was done. Later on
some other publications which fulfilled the criteria
for being included were selected. A manual searching
to identify those articles published in Spanish
journals, either indexed or non indexed, not found
by electronic means, was also considered.
Criteria for including certain articles in the searching
were as follows: scientific articles, originals,
published from January 2007 up to October 2007,
written in English, Spanish, Portuguese or French,
those focused directly or indirectly in the prediction,
description of variables related to learning and educating
the family care taker of Alzheimer patients. All bibliography references in connection with the so
called topic were taken into consideration.
According to the literature revised it was found
most of the care takers did not receive a previous
education or followed a proper learning course on
how to deal with an Alzheimer patient. They learn by
themselves in the day-to-day practice, as self-taught,
simply performing, doing wrong or doing right. In
that learning process care takers receive some sort of
help and advice from the own experience of those
other family members who have been through a
similar situation.
It would be necessary to further deepen in qualitative
searching methodology within the care taker
experiences and in their day-to-day context, close to
their difficulties and achievements. The advisable
investigation in this area could also be of paramount
importance to design new services which will contribute
to complement the existing ones, and would be
indeed an appropriate way to develop the take carers
learning. Opropósito deste estudo é analisar a bibliografia
publicada nos últimos dez anos em
relação ao tema da aprendizagem dos cuidados
familiares de pessoas enfermas de
Alzheimer.
Para tanto, levou-se em conta uma revisão sistemática
exaustiva da literatura publicada nos âmbitos nacional e internacional nas principais
bases de dados espanholas e internacionais:
PubMed, Cuiden, CINAHL, PsycInfo, EMBASE,
Cochrane e IME (CESIC). Posteriormente, foram
selecionadas aquelas publicações que cumpriram
os critérios de inclusão. Também foi realizada uma
busca manual para identificar aqueles artigos que
não se encontram na busca eletrônica; como são os
artigos publicados em revistas espanholas indexadas
e não indexadas. Os critérios de inclusão para
a busca foram seguintes: artigos originais, científicos,
publicados desde janeiro de 1997 até outubro
de 2007, escritos em Inglês, Espanhol, Português
ou Francês, e os que se centram direta ou indiretamente
na predição, descrição de variáveis relacionadas
com a aprendizagem e formação do cuidador
familiar de pessoas enfermas de Alzheimer. As
buscas pautaram-se nas referências bibliográficas
disponibilizadas em diversos artigos sobre aspectos
relacionados à temática de interesse e que se
enquadraram nos critérios de inclusão.
Na literatura revisada encontramos que a maioria
dos cuidadores não tem uma aprendizagem prévia
dos cuidados que devem oferecer e como realizá-los a uma pessoa enferma de Alzheimer.
Aprendem a cuidar por si mesmos, na prática cotidiana,
como um autodidata, fazendo, errando e
acertando. Nesse processo de aprendizagem, os
cuidadores recebem determinadas ajudas de apoio
e indicações desde a vivência de outros familiares
que tenham vivenciado essa mesma situação.
É necessário seguir investigando desde uma
metodologia qualitativa, as experiências dos cuidadores
em seu contexto diário, próximo às suas dificuldades
e sucessos. A pertinência de investigar
nesta área também pode contribuir com informações
para o desenho de novos serviços que complementem
os existentes, contribuindo dessa
maneira para o desenvolvimento de formas diferentes
de formar os cuidadores no cuidado. |