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Aborda-se, neste artigo, a educação em saúde voltada ao portador de doença crônica, contextualizando-a com a influência que as estruturas das redes sociais exercem sobre as pessoas. Para tanto, tem-se como objetivo fazer uma reflexão sobre a educação em saúde relacionada com as doenças crônicas e sua implicação com as redes sociais, procurando-se mostrar a importância de uma educação que busque articular o saber popular e o saber científico como saberes complementares. A reflexão aqui construída é produto das discussões acerca da temática realizadas no grupo de pesquisa das autoras entre estudantes da graduação e da pós-graduação. As redes sociais influenciam na construção e percepção do processo saúde-doença. Defende-se que a educação em saúde, como prática social, busque o desenvolvimento da autonomia e da corresponsabilização dos sujeitos e grupos sociais no cuidado com sua saúde. Defende-se também que os profissionais de saúde reconheçam e congreguem os diferentes saberes, possibilitando a efetividade das ações. Considera-se, ainda, a complexidade da promoção de decisões autônomas, pois abarca as relações dos indivíduos com seu meio, isto é, com as redes sociais em que estão inseridos. In this article, the health education towards the chronic disease bearer is approached, contextualizing with the influence that the social network structure exert upon people. For that, it has as its objective to make a reflection about the education in health related with the chronic diseases and its implication with the social networks, aiming at contextualizing the importance of an education which tries to articulate popular knowledge and scientific knowledge, as well as complement knowledge. The reflection built here is the product of discussions carried out during research about the theme, among undergraduate and graduate students, in the research group of the authors.The social networks influence the health-disease process of construction and perception. It is defended that the education in health, as a social practice, aims at the autonomy development and the co-responsibility of the subjects and social groups in the care of their health. Also, that the health professionals recognize and congregate the different knowledge, making possible the effectiveness of the actions. It is still considered the complexity of the autonomous decision promotion, for it comprehends the individual relations with their environment, that is, with the social networks in which they are inserted. Se aborda, en este artículo, la educación en salud dirigida al portador de enfermedad crónica, contextualizándola con la influencia que las estructuras de las redes sociales ejercen sobre las personas. Para tanto, se tiene como objetivo hacer una reflexión sobre la educación en salud relacionada con las enfermedades crónicas y su implicación con las redes sociales, buscándose mostrar la importancia de una educación que busque articular el saber popular y el saber científico como saberes complementares. La reflexión aquí construida es producto de las discusiones acerca de la temática realizada en el grupo de investigación de las autoras entre estudiantes de la graduación y del posgrado. Las redes sociales influencian en la construcción y percepción del proceso salud-enfermedad. Se defiende que la educación en salud, como práctica social, busque el desarrollo de la autonomía y de la corresponsabilización de los sujetos y grupos sociales en el cuidado con su salud. Se defiende también que los profesionales de salud reconozcan y congreguen los diferentes saberes, posibilitando la efectividad de las acciones. Se considera, aun, la complejidad de la promoción de decisiones autónomas, pues abarca las relaciones de los individuos con su medio, quiere decir, con las redes sociales en que están insertados. |