Título: Maus-tratos contra crianças e adolescentes em município do sul do Brasil: características dos agressores - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v8i3.9024
Mistreatment of children and adolescent in a municipal district of the south of Brazil: characteristics of aggressors - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v8i3.9024
Malos tratos contra niños y adolescentes em município del sur de Brasil: características de los agresores - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v8i3.9024
Autores: Martins, Christine Baccarat de Godoy; UFMT
Jorge, Maria Helena Prado de Mello; USP
Fecha: 2009-12-10
Publicador: Ciência, Cuidado e Saúde
Fuente:
Tipo:



Tema: Violência; Agresión; Causas Externas.
Violência; Agressão; Causas Externas.
Violence; Aggression; External Causes.
Descripción: A violência contra crianças e adolescentes vem exigindo atualmente o desenvolvimento de estudos, estratégias e políticas para o seu enfrentamento. Este trabalho teve como objetivo conhecer as características dos agressores em situações de maus-tratos praticados contra menores de 15 anos, notificados aos conselhos tutelares e programas de atendimento de Londrina. O estudo é de caráter transversal e a coleta de dados foi realizada em 2007, diretamente nos prontuários das instituições, utilizando-se formulário previamente testado, constituído de questões fechadas. A população de estudo foi composta por menores de 15 anos vítimas de violência, notificados aos serviços no ano de 2006. Os dados foram processados e tabulados pelo programa Epi-Info, cujas variáveis de análise foram: idade e sexo dos agressores, sua escolaridade, renda e vínculo com a vítima denunciante e situação associada ao evento. Obteve-se como resultado que, entre 1.013 casos de maus-tratos contra menores de 15 anos, predominaram agressores do sexo masculino (55,3%), na faixa etária de 20 a 24 anos para as mulheres (41,6%) e 30 a 34 anos para os homens (32,9%), tendo a grande maioria (82,8%) ensino fundamental incompleto. Os agressores mais frequentes foram a mãe (27,8%), o pai (27,1%), o padrasto (15,7%) e a madrasta (15,6%). A mãe praticou mais a negligência/abandono (69,5%), e o pai, a agressão corporal (85,1%). O padrasto perpetrou a agressão corporal (63,5%) e sexual (35,2%), e a madrasta, a negligência (63,1%). Outros agressores ocasionaram mais a violência sexual. O alcoolismo (61,3%) foi relatado como situação de risco entre os homens e os conflitos maternais se deram com filhos não naturais (34,9%). Os achados contribuem para ampliar o conhecimento epidemiológico acerca das características dos agressores de crianças e adolescentes.
Violence against children and adolescents is demanding the development of studies, strategies and politics to face it. This work had the purpose to know the aggressors' characteristics in situations of mistreatment practiced against youngsters under 15 years of age, whose cases were notified to the protection council and assistance programs of Londrina, Paraná State. The study is of transverse character and collection of data was accomplished in 2007, directly from the records of the institutions, using previously tested forms, composed of closed questions. The study was carried out with 15 year-old minors who were victims of violence, notified to the services in the year of 2006. Data were processed and tabulated by the Epi-Info program, whose variables analysis were: age and the aggressors' sex, education, income and relationship with the denouncing victim, and situation associated to the event. It was concluded that, among 1,013 cases of mistreatment of under 15 year old victims, male aggressors prevailed (55.3%); in the age group of 20-24 years old were women (41.6%); and in the group of 30-34 years old were men (32.9%). The great majority (82.8%) had incomplete primary school. The most frequent aggressors were the mother (27.8%), the father (27.1%), the stepfather (15.7%) and the stepmother (15.6%). Mother was responsible for neglect/abandonment (69.5%), and the father, for physical aggression (85.1%). The stepfather perpetrated the physical aggression (63.5%) and sexual abuse (35.2%), and the stepmother, the neglect (63.1%). Other aggressors caused mostly sexual violence. The alcoholism (61.3%) was told to be a risk situation among men; and the maternal conflicts occurred mostly with their strange children (34.9%). The findings contribute to enlarge the widespread knowledge concerning the characteristics of the aggressors of children and adolescents.
La violencia contra niños y adolescentes han exigido actualmente el desarrollo de estudios, estrategias y políticas para su enfrentamiento. Este trabajo tuvo como objetivo conocer las características de los agresores en situaciones de malos tratos practicados contra menores de 15 años, notificados a los consejos tutelares y programas de atención de Londrina. El estudio es de carácter transversal y la recogida de datos fue realizada en 2007, directamente en los prontuarios de las instituciones, utilizándose formulario previamente testado, constituido de cuestiones cerradas. La población de estudio fue compuesta por menores de 15 años víctimas de violencia, notificados a los servicios en el año de 2006. Los datos fueron procesados y tabulados por el programa Epi-Info, cuyas variables de análisis fueron: edad y sexo de los agresores, su escolaridad, renta y vínculo con la víctima denunciante y situación asociada al evento. Se obtuvo como resultado que, entre 1.013 casos de malos tratos contra menores de 15 años, predominaron agresores del sexo masculino (55,3%), en la franja de edad de 20 a 24 años para las mujeres (41,6%) y 30 a 34 años para los hombres (32,9%), teniendo la gran mayoría (82,8%) enseñanza fundamental incompleta. Los agresores más frecuentes fueron la madre (27,8%), el padre (27,1%), el padrastro (15,7%) y la madrastra (15,6%). La madre practicó más la negligencia/abandono (69,5%), y el padre, la agresión corporal (85,1%). El padrastro perpetró la agresión corporal (63,5%) y sexual (35,2%), y la madrastra, la negligencia (63,1%). Otros agresores ocasionaron más la violencia sexual. El alcoholismo (61,3%) fue relatado como situación de riesgo entre los hombres y los conflictos maternales se dieron con hijos no naturales (34,9%). Los datos contribuyen para ampliar el conocimiento epidemiológico acerca de las características de los agresores de niños y adolescentes.
Idioma: Portugués

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