Descripción: |
Em razão do aumento das taxas de cura e sobrevida de crianças e adolescentes acometidos por câncer, é crescente o interesse pelo tema da sobrevivência nas diversas áreas do conhecimento humano. Este artigo oportuniza uma reflexão acerca dos desafios relacionados à experiência de sobreviver ao câncer no período infanto-juvenil. A sobrevivência ao câncer exige capacidade de conviver com o paradoxo de reconhecer a condição de curado e saber da possibilidade constante de recidiva. A criança e o adolescente, após o término do tratamento, trazem consigo a bagagem que lhes impõe essa experiência, e a qual repercutirá de forma marcante em sua vida. Neste sentido, tanto eles como suas famílias precisam contar com o apoio da rede social para obter sucesso em sua trajetória de vida. É fundamental que os profissionais de saúde, em especial os da área da enfermagem, esforcem-se continuamente na busca do reconhecimento das necessidades da criança e do adolescente que sobreviveram ao câncer, a fim de criar condições que possibilitem, além do prolongamento da sobrevida, a melhoria de sua qualidade de vida. Due to the rising cure and survival rates of children and adolescents affected by cancer, interest in survival has increased in different areas of human knowledge. This article reflects on the challenges related to the experience of surviving cancer during childhood-adolescence. Surviving cancer demands the capacity to live with the paradox between acknowledging the condition of being cured and the constant possibility of a relapse. After treatment ends, the child and adolescence carry the burden this experience imposes and which will have a marking effect in their lives. In this sense, both they and their families need help and social support ready to use with a view to a successful life. It is fundamental for health professionals, especially in the nursing area, to make continuous efforts to acknowledge the needs of child and adolescent cancer survivors, so as to create conditions that allow, besides extended survival, a better quality of life. Debido al aumento de las tasas de cura y sobrevida de niños y adolescentes acometidos por el cáncer, crece el interés en el tema de la sobrevivencia en las diversas áreas del conocimiento humano. Este artículo permite una reflexión acerca de los desafíos relacionados a la experiencia de sobrevivir al cáncer en el período infanto juvenil. El sobrevivir al cáncer exige capacidad de convivir con la paradoja existente entre el reconocimiento de la condición de curado y la posibilidad constante de recidiva. El niño y adolescente después del término del tratamiento traen consigo el bagaje impuesto por esa experiencia y que repercutirá de forma distintiva en sus vidas. En ese sentido, tanto ellos como sus familias necesitan contar con medidas de apoyo y soporte social para alcanzar éxito en su trayectoria de vida. Es fundamental que los profesionales de salud, especialmente en el área de enfermería, se esfuercen continuamente en búsqueda del reconocimiento de las necesidades del niño y adolescente que sobrevivieron al cáncer a fin de criar condiciones que posibiliten, además de extender la sobrevida, mejorar su calidad de vida. |