Descripción: |
Estudo descritivo que objetivou identificar aspectos vivenciados pela família frente à situação de gravidez na adolescência. Os dados foram coletados nos meses de janeiro e fevereiro de 1997 junto a 20 mães de adolescentes residentes no município de Doutor Camargo - PR. Os dados permitiram identificar que a experiência de uma gravidez na adolescência é vivenciada pela família como um todo, visto que na maioria das vezes a adolescente continua morando com a família e que as despesas com o bebe são incorporadas no orçamento familiar. Embora só 50% das famílias afirmem que sua primeira reação foi de aceitação, a maioria refere que a adolescente não sofreu qualquer represália física, discriminação ou algum tipo de privação, demonstrando aceitar ou se conformar com a situação. É interessante observar que normalmente, após uma gravidez, não é exigido que a adolescente comece a trabalhar fora, mas que ela continue a estudar. A sensação de haverem sido traídas é freqüente entre os pais, pois a maioria refere que não sabia que a filha mantinha relações sexuais. Constatou-se também que aspectos relacionados à prática sexual não é discutido no interior da família. Ademais, a maioria não reconhece a gravidez na adolescência como fator desencadeante de problemas e complicações na saúde da mãe ou da criança, localizando sua problemática no âmbito social e econômico. As autoras concluem que o fato de não serem trabalhadas as questões relacionadas a “sexo” na família devem constituir o eixo norteador da atuação de profissionais preocupados com o controle desta problemática de saúde em nosso meio. This is a descriptive study aimed at identifying some aspects faced by a family when confronted with a pregnancy in adolescence. Data were collected in January and February 1997, from 20 adolescent mothers, living in the city of Doutor Camargo, Paraná. It was shown that a pregnancy in adolescence interferes with the family life because, most of the time, the adolescent keeps living with her family, and the baby’s expenses have to be incorporated into the family budget. Even thought only 50% of families say that your first reaction was to accept the situation, most of them say that the adolescent didn’t suffer any physical punishment, discrimination or privation. The authors reached the conclusion that the fact that families do not discuss issues related to sexuality should guide the actions of professionals concerned with the control of this health issue in our society. Este es un estudio descriptivo que buscó identificar aspectos vividos por la familia frente al caso de gravidez en la adolescencia. Los datos fueron recogidos en los meses de enero y febrero de 1997 entre 20 madres de adolescentes residentes en el municipio Doutor Camargo (Estado del Paraná). Los datos permitieron identificar que la experiencia de un embarazo en la adolescencia se vive por la familia como un todo, ya que la mayoría de las veces la adolescente continua viviendo con la familia y que los gastos con el bebé son incorporados al presupuesto familiar. Aunque sólo el 50% de las familias afirmen que su primera reacción fue de aceptación, la mayoría relata que la adolescente no sufrió ninguna represalia física, discriminación o algún tipo de privación, mostrando que aceptan o se conforman con la situación. Resulta interesante observar que, normalmente, después de un embarazo, no se exige que la adolescente comience a trabajar fuera de casa, sino que ella continúe estudiando. La sensación de haber sido traicionados es frecuente entre los padres, ya que la mayoría relata que no sabía que la hija mantenía relaciones sexuales. Se constató también que el "sexo" no se discute en el interior de la familia. Además, la mayoría no reconoce el embarazo en la adolescencia como factor desencadenante de problemas y complicaciones en la salud de la madre o del bebé, centrando el problema en el ámbito social y económico. Las autoras concluyen que el hecho de no trabajarse las cuestiones relacionadas al “sexo” en la familia debe constituir el eje que oriente la actuación de profesionales preocupados con el control de este problema de la salud en nuestro entorno. |