Descripción: |
O presente trabalho enfoca, a partir de estudo qualitativo, percepções culturais de grávidas em torno da prevenção da contaminação pelo HIV e de sua transmissão vertical ao bebê (TVHIV). Sua realização deu-se no espaço social de unidades de saúde da família da Regional Norte de Cuiabá. Foram levantados dados através de entrevistas semi-estruturadas com 21 grávidas, nos anos 2004 e 2005. O tema é atravessado por medos, recusas e muitas dificuldades. A TVHIV não faz parte das preocupações das grávidas, as quais, ainda que com contradições, não se vêem expostas ao problema. Suas expressões refletem a carência das ações educativas e de aconselhamento recomendadas pelo Ministério da Saúde do Brasil para os serviços locais, e o desrespeito ao direito a escolhas autônomas, inclusive à realização do exame. The current study focuses, through a qualitative study, on cultural perceptions of pregnant about the prevention of HIV contamination and its vertical transmission to the baby (TVHIV). It took place in the social space of family health units of the Regional North of Cuiabá. Semi-structured interviews were carried out with 21 pregnant women between 2004 and 2005. The subject matter is marked by fears, refusals and several difficulties. The TVHIV is not among the concerns of the pregnant woman and, even with contradictions, do not consider themselves vulnerable to the problem. This illustrates the lack of educative measures and orientation, such as recommended for local services by the Health Department of Brazil, and the disregard for the right to independent choices, including whether or not to undergo the examination. El presente trabajo objetiva enfocar, a partir de estudio cualitativo, percepciones culturales de mujeres embarazadas alrededor de la prevención de la contaminación del HIV y de su transmisión vertical al bebé (TVHIV). Su realización se ha dado en el espacio social de unidades de la salud de la familia de la Regional Norte de Cuiabá. Los datos fueron colectados por medio de entrevistas semiestructurada con 21 embarazadas, en los años 2004 - 2005. El tema es abordado por miedos, denegaciones y algunas dificultades. La TVHIV no es parte de las preocupaciones de las embarazadas, las cuales, aunque con contradicciones, no son vistas como vulnerables al problema. Sus expresiones reflejan la carencia de acciones educativas y de aconsejamiento recomendado por el Departamento de Salud de Brasil, para los servicios locales, y la falta de respeto al derecho a las opciones independientes, incluso a la realización del examen. |