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En este trabajo tratamos la violencia contra las mujeres como una cuestión de salud. Considerando como pueden las mujeres en situación de violencia, y los profesionales de la salud, lidiar con este problema, discutimos el carácter interactivo de las decisiones y las acciones relacionadas con parar la violencia. Examinamos algunos obstáculos de las mujeres y de los profesionales, como la ideología y la cultura de la desigualdad de género que invisibilizan la violencia y las implicaciones que esto tiene para las prácticas en el campo de la Salud. Este examen señaló el rechazo tecnológico como una cuestión nueva y relevante, que resulta de las necesidades de intervención propias del campo de la Salud, basadas en el reconocimento de situaciones concretas bien delimitadas, y el hecho que los profesionales esperan una practica culturalmente adecuada como tecnología para la intervención. Se concluye que la investigación puede producir datos en esta dirección y fundamentar intervenciones más compatibles con el campo, actuando sobre este rechazo tecnológico In this article we treat violence against women as a health issue. Starting with an account of just how it is that health professionals, and women who are the victims of violence, cope with their situation, we explore the interactive nature of the decisions and actions available to them. We examine some of the obstacles they face in bringing violence to an end: specifically, the constraining force of ideology, and the culture of gender inequality, both of which which render violence invisible, and mask its implications for health practices. We identify technology-based denial caused by the institutional demands of the health professions. Our conclusion is that research can provide relevant data, and support interventions which will help overcome this technological denial. Neste trabalho tratamos da violência contra a mulher como questão da Saúde. Considerando como podem mulheres em situação de violência e profissionais da saúde lidar com o problema, discutimos o caráter interativo das decisões e ações relacionadas ao rompimento com a violência. Examinamos alguns obstáculos das mulheres e dos profissionais nesse sentido, como a ideologia e a cultura da desigualdade de gênero, produzindo a invisibilidade da violência e as implicações disto para as práticas em Saúde. Esse exame apontou a recusa tecnológica dos profissionais como nova e relevante questão, que resulta das necessidades de intervenção próprias do campo da Saúde, embasadas no reconhecimento de situações concretas bem delimitadas, e o fato dos profissionais esperarem uma prática culturalmente mais adequada como tecnologia para intervenção. Conclui-se que a pesquisa pode produzir dados nessa direção e subsidiar intervenções mais compatíveis com o campo, atuando ness a recusa tecnológica. |