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A Valoração Econômica de Bens e Serviços Ambientais é, geralmente, um trabalho técnico por destacar estimativas de valor monetário, gráficas e estatísticas que, na maioria das vezes, são aspectos compreendidos apenas por especialistas. No entanto, poucas vezes se percebe que a valoração ambiental é relacionada a uma forma de raciocinar a realidade, ou seja, a um julgamento de valor sobre o que é prioritário, relevante e o que não merece atenção. Por isso, é preciso ter o máximo cuidado nas chamadas razões não-econômicas, uma vez que a incerteza no julgamento dos agentes econômicos pode gerar consequências irreversíveis aos meios social e natural. Em vista dessa conjuntura, este estudo questiona como a valoração ambiental mensura a responsabilidade por consequências futuras. Em resposta, o presente trabalho propõe uma reflexão teórico-prática do princípio da responsabilidade como norteador de uma reestruturação da economia capitalista, em linhas mais defensáveis ambientalmente. Para analisar as ações e interações das relações dos atores não-estatais com os bens e serviços ambientais, a investigação analisou a responsabilidade socioambiental e a valoração ambiental dos usuários e potenciais usuários de ambientes naturais. Para a validação científica do estudo, foi realizada, de forma intencional, uma pesquisa de campo com entrevistas semi-estruturadas com dezessete (17) agências de viagem e turismo, tendo como pré-requisito serem registradas na Associação Brasileira de Agências de Viagem – ABAV/SE e que já atuam ou desejam atuar no Pólo Serras Sergipanas - roteiro turístico Trilhas no ParNa Serra de Itabaiana. |
