Título: |
Prospecção de indutores de resistência para o manejo da vassoura-de-bruxa do cacaueiro Search for inducers of resistance aiming at the management of witche´s broom in cacao |
Autores: | Costa, João de Cássia do Bomfim |
Fecha: |
2014-08-13 2014-08-13 2014-08-13 2008-02-25 |
Publicador: | |
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Tipo: | tese |
Tema: |
Theobroma cacao Crinipellis perniciosa Extratos vegetais Controle alternativo Indução de resistência Agro-Mos® Plant extracts Alternative control Induced resistance |
Descripción: | A vassoura-de-bruxa (VB) do cacaueiro, causada pelo fungo Crinipellis perniciosa (CP), é um dos principais problemas fitossanitários da cacauicultura mundial. O manejo integrado da doença preconiza o controle genético, cultural, químico e biológico. A aplicação de fungicidas naturais, à base de extratos vegetais, além do estudo da resistência induzida, constitui alternativa a ser avaliada neste patossistema. Este trabalho foi realizado com os objetivos de verificar o efeito de produtos naturais e sintéticos, além do efeito de doses e de épocas de aplicação de um produto composto à base de mananoligossacarídeo fosforilado (Agro-Mos® - AM), na proteção de mudas de cacaueiro contra CP,bem como a toxidez direta deste produto sobre o patógeno e a caracterização de alguns mecanismos bioquímicos envolvidos na possível resposta de defesa da planta. Os extratos vegetais à base de folhas de café suscetível e resistente à ferrugem e à base de casca de fruto de cacau suscetível e resistente à VB não apresentaram efeito de proteção sobre as mudas de cacaueiro contra CP. O AM, por sua vez, apresentou redução da incidência da vassoura-de-bruxa semelhante à do Recop® (oxicloreto de cobre), independente das doses testadas. A ineficiência de ação protetora do Agro-Mos® Experimental (AME), formulação sem Cu++ e Zn++, possivelmente, é ser atribuída à ausência dos componentes cobre e zinco na sua formulação. Não foram verificados efeitos de dose e época, mas o AM conferiu maior proteção às mudas de cacaueiro contra a VB, comparado ao ASM. O crescimento micelial de CP in vitro foi completamente inibido pelo AM e o Recop®, nas doses de 3,6 a 7,0 mL L-1 de solução e 0,1 a 0,2 g L-1, respectivamente. Em plantas tratadas com ASM, AM e AME, observou-se aumento da atividade de quitinases, -1,3-glucanases, peroxidases de guaiacol e oxidases de polifenóis, sem alteração do conteúdo de lignina solúvel e fenóis solúveis totais. A redução da incidência de doença provocada pelo AM, associada com o seu efeito tóxico in vitro e a ativação de algumas enzimas relacionadas às respostas de defesa da planta, evidencia que o AM, possivelmente, está atuando duplamente sobre o patógeno por meio de um efeito direto de proteção e pela ativação de mecanismos de indução de resistência. |
Idioma: | pt_BR |