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Título: A PRÁTICA DE GRUPOS COMO POSSIBILIDADE DE PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
GROUP PRACTICE AS AN OPPORTUNITY FOR HEALTH PROMOTION IN
Autores: Natália Cássia Horta; Universidade Federal de Minas Gerais
Roseni Rosângela de Sena; Universidade Federal de Minas Gerais
Maria Elizabeth Oliveira Silva; Pontifícia Universidade Católica
Tatiana Silva Tavares; Universidade Federal de Minas Gerais
Isabela Marques Caldeira; Universidade Federal de Minas Gerais
Fecha: 2009-10-25
Publicador: Revista de APS
Fuente: Ver documento
Tipo:
Tema: Promoção da Saúde; Programa Saúde da Família; Grupos; Saúde de grupos específicos; Educação em Saúde
Descripción: A Promoção da Saúde tem sido apontada como um eixo essencial no Programa Saúde da Família (PSF). Entretanto, no cotidiano da assistência, as Equipes de Saúde da Família (ESF) encontram dificuldades na elaboração de estratégias para concretizá-la. Considerando a relevância da implementação de práticas com foco na Promoção da Saúde, este artigo tem como objetivo discutir a prática de grupos no PSF como uma das possibilidades da Promoção da Saúde. Foi elaborado a partir de um estudo de abordagem qualitativa, descritivo-exploratório, desenvolvido nos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Foram entrevistados 28 profissionais de Equipes de Saúde da Família que indicaram a prática de grupos como forma de implementar ações de Promoção da Saúde. Evidencia-se, nos discursos, uma tendência em operar o conceito de Promoção da Saúde relacionado-o às atividades de prevenção de doenças. Os grupos são as principais ações realizadas com enfoque na Promoção da Saúde, sendo, na maioria das vezes, dirigidos a patologias específicas. Percebe-se que esses grupos funcionam como um espaço “racionalizador” do trabalho, uma vez que diminuem a demanda por consultas médicas e de enfermagem. Os entrevistados ressaltam a sobrecarga de trabalho como fator que dificulta a concretude de ações de promoção à saúde no trabalho do PSF. A partir da descrição e da análise dessas práticas, percebemos a utilização de metodologias educativas tradicionais, como as palestras objetivando mudanças de comportamento e hábitos por meio da transmissão de informações. Percebemos também pouca participação dos usuários nos grupos, pois esses muitas vezes não atendem suas necessidades sendo organizados de acordo com o interesse do profissional. Pode-se concluir que existe necessidade de avanços conceituais e práticos nas ações de grupos que sejam capazes de promover a saúde das pessoas com foco na cidadania, autonomia e empoderamento.
Health promotion has been indicated as an essential element of the Family Health Program. However, in the daily work of healthcare, the family health teams have had difficulties in drawing up strategies for its practice. Considering the relevance of the implementation of practices focusing on health promotion, the objective of this article is to discuss the use of groups in the Family Health Program, as one of the opportunities for health promotion. It was drawn up from a qualitative, descriptive-exploratory study carried out in the cities of Belo Horizonte and Contagem. Interviews were held with 28 family health team workers who quoted groups as a way of implementing health promotion initiatives. In their discourse, they showed a tendency to work with a concept of health promotion, relating it to disease prevention activities. The groups are the main initiatives focused on health promotion and, in most cases, directed at specific pathologies. It can be seen that these groups function as a work “rationalization” space, since they reduce the demand for medical and nursing consultations. The interviewees highlighted work overload as a factor which makes it difficult to carry out health promotion measures in the Family Health Program. From the description and analysis of these practices, we observe the use of traditional education methodologies, such as lectures about the change of behavior and habits through the transmission of information. We also saw little participation by the group members because very often the groups did not meet their needs, since they were more directed to the interests of the health workers. We conclude that there is a need for conceptual and practical advances in the actions of the groups, which can promote the health of the families, focusing on citizenship, autonomy and empowerment.
Idioma: Portugués
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