| Título: |
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE LAGOA SANTA - MG Evaluation of the quality of life of the health community agents from Lagoa Santa – MG |
| Autores: |
Natália de Paula Carneiro Vasconcellos; Unincor - UNI/BH Ricardo Costa-Val; UNINCOR |
| Fecha: | 2008-07-01 |
| Publicador: | Revista de APS |
| Fuente: |
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| Tipo: | |
| Tema: | Programa Saúde da Família; Auxiliares Saúde Comunitária; Qualidade de Vida. |
| Descripción: |
O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é reconhecido
como um importante articulador entre os serviços de saúde
e a comunidade. Entretanto, justamente pelo fato de o mesmo
residir e atuar na sua comunidade, passa a sofrer forte
pressão, tanto por parte da comunidade como da própria
equipe de saúde da família, o que pode gerar agravos a sua
saúde e prejuízos em sua qualidade de vida (QV). Este
estudo avaliou a qualidade de vida dos ACS do município
de Lagoa Santa/MG. Trata-se de um estudo transversal,
descritivo e analítico, com aprovação ética, do qual participaram
60 ACS, utilizando-se o questionário WHOQOLBref
e um questionário socioeconômico específico. Os
dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS®,
versão 13.0 (2004), tendo sido estabelecida, previamente,
uma margem de erro de 5% (p ≤ 0,05) para rejeição da
hipótese de nulidade. A análise comparativa foi feita por
meio do coeficiente de correlação de Pearson (r > 0,60).
Observou-se que 96,7% dos ACS eram mulheres adultas,
jovens (média das idades de 33 anos; ± 11 anos), sendo
53,4% delas solteiras. A religião católica foi a mais prevalente
(63,3%), 78,3% da população possuía 2º grau completo,
78,3% relatou renda familiar de até três salários mínimos
por mês e 44% atuavam como ACS no Programa de Saúde
da Família (PSF) de Lagoa Santa/MG há menos de um ano.
Em relação ao WHOQOL-Bref, o domínio que apresentou
melhor pontuação média foi o Físico (82,8), seguidos pelo domínio Relações Sociais (77,0), Psicológico (76,0) e, por
último, o domínio do Meio Ambiente (59,5). The Community Health Agent (CHA) is recognised as a managing person of great importance among the health services and the community. However, considering the fact that they dwell in the community where they act; they are targets to many different situations which caused a strong pressure from part of the community and from the family health team itself, conditions able to cause damages to their health and loss of quality of life (QL). This study evaluated the quality of life of the CHA from Lagoa Santa/MG. This is a transversal, descriptive and analytical study, ethically approved, where 60 CHA joined the program, using the instrument WHOQOL-Bref and a social and economical questionnaire for this study. The data were analysed using the statistic program SPSS®, version 13.0 (2004), established previously a 5% margin of error (p ≤ 0,05) to reject the hypothesis of nullity. The comparative analysis was made by Pearson’s coefficient of correlation (r > 0,60). It was observed that 96,7% of CHA were young adult women (average age 33 years old; ± 11 years), 53,4% of them single. The catholic religion prevailed (63,3%), 78,3% have completed high school, 78,3% described a familiar income reaching the maximum of 3 minimum wage per month and 44% has been working as a CHA at the Family Health Program (FHP) of Lagoa Santa/MG for less than a year. Considering the WHOQOL-Bref, the domain which shown the best average score was the Physical (82,8) followed by the Social Relationships (77,0), Psychological (76,0) and the Environment (59,5). The most part of CHA from Lagoa Santa/MG were single young adult women, catholics, with low family income, average level of education and little professional experience regarding the FHP where they were inserted. Concerning their QL, it was detected by the WHOQOL-Bref a positive relation with Physical, Social Relationships and Psychological domains and a negative relation with the Environment domain. |
| Idioma: | pt; |